No início do século 20, a física newtoniana foi derrubada por experimentos que revelaram um universo subatômico bizarro crivado de peculiaridades e inconsistências.
Por que fótons e elétrons se comportam tanto como partículas quanto como ondas? Por que o ato de observação deve afetar o comportamento dos sistemas físicos?
Mais do que apenas um quebra-cabeça para os cientistas resolverem, essa estranheza quântica teve implicações perturbadoras para a nossa compreensão da realidade, incluindo o próprio conceito de verdade.
O matemático e filósofo alemão Grete Hermann ofereceu algumas respostas intrigantes e originais para esses quebra-cabeças. Em um universo quântico, ela argumentou, a noção de verdade absoluta deve ser abandonada em favor de uma visão fragmentada – uma em que a maneira como medimos o mundo afeta a fatia que podemos ver. Ela se referiu a essa ideia como “divisão da verdade” e acreditava que ela se estendia muito além das paredes do laboratório e na vida cotidiana.
Com um estilo visual impressionante inspirado na arte moderna da era de Hermann, este vídeo explora uma das contribuições profundas, mas subestimadas de Hermann para a teoria quântica – bem como sua própria vida dividida como ativista antinazista, reformadora da justiça social e educadora.
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Traduzido e editado por equipe Isto é Interessante
Fonte: Massive Science